terça-feira, 10 de novembro de 2009

Estudantes fazem manifestação pela meia passagem em Belo Horizonte 3 de Abril

Estudantes do ensino médio fizeram manifestação na manhã desta quinta-feira (2) no centro de Belo Horizonte para reivindicar a implantação da meia passagem nos ônibus da cidade.

Segundo a Polícia Militar, cerca de 350 estudantes participaram da manifestação; de acordo com os líderes do movimento, foram 700. Eles se concentraram em frente à prefeitura, localizada na Avenida Afonso Pena, e pediam para ser recebidos pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB). Policiais militares e homens da guarda municipal fizeram cordão de isolamento na entrada principal do prédio.

De acordo com Camila Moreno, vice-presidente da UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), "Belo Horizonte é uma das capitais mais importantes do país e ainda não implantou o benefício". "Nós já fizemos outras passeatas, mas, de concreto, até agora nada", disse.

De acordo com o presidente da UBES, Ismael Cardoso, apenas as capitais de Belo Horizonte e Curitiba não oferecem nenhum benefício aos estudantes com relação ao transporte público. "No Rio de Janeiro, inclusive, o estudante tem direito a quatro passes livres por dia, e em, Brasília, ele paga um terço", diz.

De acordo com Cardoso, "além do meio passe", os estudantes querem que o vestibular seja reformulado - um programa que faz parte das ações da entidade em vários Estados do país.

Os líderes pretendiam ser recebidos pelo prefeito Marcio Lacerda, mas foram atendidos pelo assessor especial do gabinete do prefeito, Otílio Prado. Ele se comprometeu a repassar as reivindicações ao prefeito, formuladas em um documento. Um novo encontro, desta vez com a presença de Lacerda, foi agendado para a segunda quinzena de abril.

A prefeitura afirma que conceder o benefício aos alunos exigiria aumentar o preço para os outros usuários do sistema de transporte.

Alem da UBES, participaram do movimento a UEE (União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais), a UNE (União Nacional dos Estudantes) e a UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas).

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Grêmios convocam eleições para o 38º Congresso da UBES



Os grêmios por todo o Brasil se mobilizam para as eleições que definirão seus representantes no 38º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas.

Confira a primeira lista de de escolas que convocaram as eleições:

Grêmios convocam eleições.xls

A Comissão Nacional de Credenciamento e Organização (CNECO) do 38º CONUBES está processando os dados recebidos. Em breve, mais atualizações.




Outras informações importantes



Antes da eleição

1 – O grêmio e/ou a Comissão da escola devem preencher os dados no formulário (link abaixo) e enviar para o email 38congresso.ubes@gmail.com.

Eleição

Na data definida pelo Grêmio ou pela Comissão, deverá ser impressa a Ata do 38º CONUBES e o preenchimento da Lista de Votantes (faça o download abaixo).



Formulário - Lista de Votantes para as eleições

Formulários - Comissão Grêmio
Ata e Regimento do 38º CONUBES

Para mais informações, entre em contato com a UBES nos telefones: 11) 5084.5219 e (11) 5082.2924.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

30 Anos da Meia-Passagem em São Luis/MA


Alunos da Universidade Federal do Maranhão comemoravam os 30 anos da conquista da meia-passagem, nesta quinta-feira, 17, quando foram agredidos por polícias, que alegavam proibição de panfletagem em locais públicos. Veja o vídeo e reportagem no jornal local: Violência no Terminal da Integração.
Gustavo Santos, coordenador do DCE 17 de Setembro - batizado assim pela conquista da meia-passagem nesta mesma data, em 1979-, conta que o dia foi de celebrações, com eventos que lembravam e exaltavam o que gerações anteriores haviam conseguido. Uma das mobilizações programadas era a panfletagem no Terminal da Integração, pedindo melhores condições de transporte e chamando os passageiros para ato que pleiteia agora o passe livre aos estudantes.
Segundo Santos, quatro estudantes entregavam folhetos quando foram atacados por três policiais da guarda metropolitana e quatro militares, convocados pelo diretor do Terminal. Houve pancadaria. A ação covarde terminou na delegacia, quando as vítimas tornaram-se réus por "desacato à autoridade". Na alegação, incorreta, foi dito que a lei proibia a panfletagem, mas na verdade a proibição se referia a "afixação" de cartazes, coisa que não aconteceu.
Para o coordenador do DCE, a atitude foi uma retaliação contra o que dizia o material impresso. "No folheto lembramos que o atual prefeito de São Luis era governador na época, indicado pelos militares, ou seja, um governador biônico responsável pela opressão dos estudantes, que foram espancados na Praça Teodoro durante o ato exigindo a meia-passagem", afirma Gustavo Santos.
A UNE lamenta o ocorrido e repudia práticas como essa, que interferem na democracia e no espírito libertário da juventude que faz parte do movimento estudantil.
Consulte o site da Meia-Passagem e conheça a história da "Greve de 79", ou "A greve da Meia-Passagem", que será lembrada como um momento histórico em São Luis, conhecida também, não por acaso, como a "Ilha Rebelde".
http://www.meiapassagem.com.br/

Créditos:A Direção da UNE.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

ACONTECEU NO DIA 17 DE SETEMBRO DE 2009: 30 ANOS DA GREVE DA MEIA-PASSAGEM


BLOG DO WALTER RODRIGUES
Guarda municipal ataca meia-passagem
Estudantes que panfletavam no terminal da integração da Praia Grande foram atacados hoje pela Guarda Municipal de São Luís. Eles comemoravam o aniversário da famosa “greve da meia- passagem”, ocorrida em 17/9/1979.Depois de muita gritaria, empurrões e ameaças, os panfletistas foram expulsos do terminal. Não há notícia de prisões. O atual prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), era o governador do Maranhão quando uma passeata de estudantes pela “meia-passagem” (desconto de 50% nas passagens de ônibus municipais), reprimida pela Polícia Militar, desencadeou três dias de violência policial e quebra-quebra. Ao final, verificou-se que a meia-passagem fora instituída havia anos por lei municipal, embora estivesse em desuso. Diante disso, Castelo foi obrigado a determinar o benefício. Na época, os prefeitos das capitais eram nomeados pelo governador e não tinham autonomia. Não há por quêPanfletagens políticas, justas ou não, são comuns em ambiente democrático. Ao intervir, a Guarda Municipal só faz confirmar, para as novas gerações, que o governo Castelo foi demasiado intransigente em 1979. Com ou sem hífen?Meia-passagem é habitualmente escrita sem hífen, que, entretanto, nunca falta em meia-entrada e semelhantes. A explicação para a divergência é que meia-entrada tornou-se uma só palavra devido ao “uso constante”. Pelo menos em São Luís, não cola. Aqui todo mundo pensa em meia-passagem como uma palavra só. Então é melhor assim.Mas isso é apenas um registro e um detalhe. Quem quiser pode continuar escrevendo sem hífen. Que que nem por isso a passagem fica mais cara.
BLOG DO ITEVALDO
TINHA QUE SER JOÃO CASTELO
Estudantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) que panfletavam na área interna do Terminal da Integração da Praia Grande foram agredidos por Policiais Militares (PMs) e Guardas Municipais na manhã de hoje.Os estudantes Paulo Tote, Anderson Fonseca, ambos dirigentes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e Henrique Carneiro, da direção da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) distribuíam panfletos relembrando a conquista da meia-passagem em 1979 - que hoje completa 30 anos - e reivindicando melhorias no transporte coletivo.Os estudantes entregavam os panfletos no parada do ônibus do Campus no Terminal da Integração, quando o gerente do Terminal, Ualder de Assunção ordenou que a panfletagem terminasse, pois não a havia permitido. Os estudantes questionaram com o diretor o porquê deles não poderem realizar a manifestação dentro do Terminal, uma vez que, no local, existem dezenas de vendedores ambulantes. O diretor chamou a polícia para retirar os estudantes da área.Aos gritos de “isso é um absurdo, eles são apenas estudantes”, usuários de transporte coletivo que estavam no Terminal de Integração no momento da ação policial, pediam para os policiais pararem com a agressão. Os estudantes fizeram exame de corpo de delito no Instituo Médico Legal (IML). O diretor do DCE, Anderson Fonseca teve fraturas no pé direito, causadas pelas pancadas dos PMs.
BLOG DO DÉCIO SÁ
Greve de 79 volta a assombrar João Casteloqui, 17/09/09por Décio Sá categoria Polícia, Política local tags greve, João Castelo, Meia passagem, São LuísEstudantes da UFMA foram agredidos hoje pela manhã pela Guarda Municipal e PM no Terminal da Integração da Praia Grande quando distribuíam panfletos relembrando os 30 anos da Greve da Meia Passagem. Os manifestantes alegam terem sido atingidos por cacetetes, suas roupas rasgadas e retirados do local à força por conta de uma suposta proibição de ações política no local. Militante do PCdoB, o estudante Anderson Fonseca (Engenharia Química) deixou agora há pouco o Centro Médico onde foi constatada uma fratura no pé esquerdo devido as agressões. É mais uma vez o passado assombrando a história do prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB).Clique abaixo e veja o momento da confusão. As imagens foram feitas através do celular de um dos estudantes.
IMIRANTE.COM
Estudantes são agredidos no Terminal da IntegraçãoPoliciais utilizaram da força para retirar estudantes do Terminal. Assista ao vídeo.Paulo de Tarso Jr./Imirante enviar imprimir SÃO LUÍS - No início da manhã desta quinta-feira (17), estudantes da Universidade Federal do Maranhão foram agredidos dentro do Terminal da Integração da Praia Grande por policiais. No momento da confusão, os estudantes estavam distribuindo panfletos relembrando a conquista da meia-passagem, que hoje completa 30 anos, e reivindicando melhorias no transporte coletivo.No entanto, eles foram advertidos pelo diretor do Terminal, que ordenou que a panfletagem terminasse, pois naquele ambiente, não era permitido tal ação. Os jovens questionaram com o diretor o porquê deles não poderem realizar a manifestação dentro do Terminal, uma vez que, na parte interior do local, existem diversos tipos de ambulantes.Mesmo sem estarem convencidos, os estudantes suspenderam a manifestação e começaram a distribuir panfletos nas filas do Terminal para usuários dos coletivos. Esta ação desagradou, mais uma vez, o diretor do Terminal, que chamou a guarda municipal e a polícia para retirar os estudantes do local.Segundo os estudantes, os policiais chegaram ao local e utilizaram da força física para retirar os rapazes do Terminal. Os estudantes foram com cacetes e tiveram suas roupas rasgadas.Aos gritos de “isso é um absurdo, eles são só estudantes”, usuários de transporte coletivo que estavam no Terminal de Integração no momento da ação policial, pediam para os policiais parassem com as agressões. Eles informavam que os rapazes eram apenas estudantes que estavam distribuindo panfletos pacificamente (assista ao vídeo). Apesar dos gritos dos populares, os policias conduziram os rapazes para o 1º DP onde eles prestaram depoimento. Em seguida, os estudantes se deslocaram para o Instituo Médico Legal para fazerem o exame de corpo e delito.Os alunos da UFMA que estavam panfletando no Terminal da Integração foram Paulo Gustavo, Wady Fiquene, Anderson Fonseca e Henrique Carneiro, sendo que os dois últimos foram os que sofreram as agressões dos policiais.A Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte informou que os estudantes foram retirados do local porque não tinham a autorização necessária para distribuir os panfletos no terminal.Já a Secretaria de Segurança negou que a ação dos policiais militares tenha sido violenta.

Prefeito de São Luis responde acusações de Flávio Dino no TRE


O prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), respondeu, nesta segunda-feira (14), as acusações formuladas pelo deputado Flávio Dino (PCdoB) no processo movido para cassar-lhe o mandato. Durante um extenso interrogatório, iniciada às 9h30 da manhã que estendeu-se até as 18h, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), também foram ouvidas a vice-prefeita, Helena Duailibe (PSB), e mais nove testemunhas. Ainda haverá uma audiência para que seja ouvida mais uma testemunha.Desde a proclamação do resultado da eleição de 2008 na capital, os advogados de Flávio Dino já ajuizaram três ações pedindo a cassação do mandato do prefeito João Castelo: duas na 1ª Zona Eleitoral e a outra no TRE. Dino acusa Castelo de abuso de poder econômico e conduta vedada nas eleições de 2008.Os fatos da ação que tramita no TRE são os mesmos das que foram ajuizadas em primeira instância. Tratam da prisão em flagrante do suplente de vereador Antonio Garcês (PRP), detido pela Polícia Federal, e da utilização do prédio onde funcionou a antiga Central de Marcação de Consultas, na Alemanha, pela coligação “São Luís Merece Mais”.O advogado de castelo, José Antônio Almeida, afirmou que os processos ajuizados contra o prefeito são inconsistentes, não são fundamentados por provas e têm apenas cunho político. “Os fatos alegados são inconsistentes, e não possuem potencialidade alguma para justificar o pedido de cassação”, disse.Segundo ele, o prefeito eleito nunca teve qualquer ligação com o empresário e suplente de vereador Antônio Garcez (PRP), preso pela Polícia Federal no dia 26 de outubro de 2008, com R$5,2 mil em notas de R$20,00. Os advogados de Flávio Dino sustentam as acusações, alegando quatro motivos: a doação feita pela empresa Internacional Marítima, que explora o serviço de ferry boat, e que seria uma concessionária de serviços públicos, representando uma doação vedada por lei e a suposta utilização como comitê de campanha de um imóvel alugado ao Estado, onde funciona atualmente o projeto “Cidade Digital”As outras duas acusações são de não inclusão na prestação de contas de dois comitês instalados para a campanha e irregularidade na aplicação de despesas, como a realização de pagamentos em espécie para mais de 300 pessoas e a realização da despesa com a locação de dois veículos além da data do segundo turno.De BrasíliaFonte: jornalpequeno.com.br

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

TINHA QUE SER JOÃO CASTELO


Estudantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) que panfletavam na área interna do Terminal da Integração da Praia Grande foram agredidos por Policiais Militares (PMs) e Guardas Municipais na manhã de hoje.
Os estudantes Paulo Tote, Anderson Fonseca, ambos dirigentes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e Henrique Carneiro, da direção da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) distribuíam panfletos relembrando a conquista da meia-passagem em 1979 - que hoje completa 30 anos - e reivindicando melhorias no transporte coletivo.
Os estudantes entregavam os panfletos no parada do ônibus do Campus no Terminal da Integração, quando o gerente do Terminal, Ualder de Assunção ordenou que a panfletagem terminasse, pois não a havia permitido.
Os estudantes questionaram com o diretor o porquê deles não poderem realizar a manifestação dentro do Terminal, uma vez que, no local, existem dezenas de vendedores ambulantes. O diretor chamou a polícia para retirar os estudantes da área.
Aos gritos de “isso é um absurdo, eles são apenas estudantes”, usuários de transporte coletivo que estavam no Terminal de Integração no momento da ação policial, pediam para os policiais pararem com a agressão.
Os estudantes fizeram exame de corpo de delito no Instituo Médico Legal (IML). O diretor do DCE, Anderson Fonseca teve fraturas no pé direito, causadas pelas pancadas dos PMs.
Postagem alterada às 20h para acréscimo da imagem do panfleto
ATO ASSINADO TAMBEM PELA UESMA.